top of page

Professores produzem jogos e materiais alternativos para alunos

Desde o mês de maio, quando foram autorizados pelo Conselho Nacional de Educação, os professores e monitores da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) estão produzindo conteúdos de atividades domiciliares para serem entregues mensalmente às famílias dos alunos da instituição. As atividades são desenvolvidas em casa e na instituição com foco na aprendizagem específica e necessidade de cada aluno. Para o mês de julho, serão trabalhados jogos e materiais alternativos produzidos com materiais recicláveis. Já a clínica da Apae está funcionando presencialmente com a capacidade de 50%.


A coordenadora pedagógica da Apae, Tamara Dresch, conta que a confecção de jogos e materiais alternativos é focada na aprendizagem específica da pessoa com deficiência. “Não adianta só tirarmos cópias de alguma página de livro que não contemple as necessidades daquele aluno. Nossos professores trabalham em cima de potencialidades e limitações, a partir de sondagem que fizeram no início do ano, nas aulas presenciais”. O trabalho com materiais recicláveis é valioso e elaborado para as crianças com limitações de toque, de sensibilidade, não sendo cobra apenas uma atividade pedagógica, mas estimulando com atividades sensoriais.

Segundo Tamara, o retorno das famílias tem sido muito positivo. Os pais agradecem as atividades, se envolvem, auxiliam e também enviam sugestões. Geralmente é enviada uma atividade por dia e os alunos com mais potencial solicitam mais trabalhos.


A professora dos Ciclos IIB e IID, Mariana Becker, afirma que a saudade é grande, mas tenta minimizar com o contato digital. “Os pais pedem vídeos e áudios e também nos enviam mensagens com a rotina das crianças. Para aproximá-los ainda mais da Apae, esse mês criei um jogo da memória com fotos de momentos que já vivemos na escola e enviarei como um estímulo diferente as balas de pílulas da criatividade”. A professora conta que buscam fazer atividades lúdicas, que trabalhem autoconfiança, motricidade fina, com ênfase na alfabetização escolar, sendo adaptadas para cada aluno e estão tendo ótimas devolutivas das famílias. “Temos muita saudade da rotina diária, mas é preciso continuarmos nos cuidando, nos prevenindo e pensando positivo para que tudo logo passe e tenhamos o tão esperado reencontro com nossos alunos”, diz.


Saudade do convívio diário


Quadros com datas de março, lembranças de tantos eventos, rotinas e alegrias. O silêncio nos corredores se faz presente no dia a dia, mas se sabe que o momento exige essa prevenção. A coordenadora destaca que desde o início da pandemia, a circulação de alunos, famílias e profissionais fez muita falta na instituição. “Temos muita saudade e sabemos que o vínculo diário fortalece o aprendizado. O professor apaeano ama seu trabalho por estar com pessoas com deficiência diretamente, mas é momento de pensar na saúde de todos e que logo tudo passe”.


Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
bottom of page