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III Encontro Estadual das Terapeutas Snoezelen

Na quinta-feira (30) a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) foi a responsável por sediar o III Encontro Estadual das Terapeutas Snoezelen. O evento contou com a presença das Apaes de Marau, Montenegro e Carazinho, que trabalham com a Terapia Snoezelen. Além das trocas de experiências, as terapeutas puderam passear por Lajeado de Cedelinho e conhecer a sala de atendimento. No turno da tarde a pedagoga de Curitiba, Jessica Rocha, palestrou sobre a sala negra.


A organizadora do evento, psicóloga e terapeuta snoezelen, Mônica Araújo, destaca que cada ano a Apae de um município se responsabiliza pela programação. A psicóloga conta que dentro do cronograma, foi feita uma roda de conversa para recados, orientações da coordenadoria geral, city tour pela cidade, conheceram a sala snoezelen e durante a tarde, a palestra com a Jéssica.


A Apae de Lajeado completou dois anos com a sala e segundo Mônica, os resultados estão sendo positivos. “Para algumas crianças é interessante usar luzes, material sonoro como recurso, estímulo para conseguir um comportamento diferenciado. Tem sido legal, conseguimos oferecer um ou mais estímulos, trabalhar concentração, atenção e uma série de coisas”, diz a Mônica.


A coordenadora snoezelen da Apae de Marau, Josiane Campos, conta que a Snoezelen é uma rede nacional, cada estado tem sua capacitadora e a responsável estadual pela metodologia é a Apae de Marau. “Colocamos como objetivo de uma vez por ano nos encontrarmos para trocar experiências e fazer uma formação. Buscamos fazer estudos de caso, atualização e alinhar mais a rede para seguirmos caminhando juntas”. Atualmente são quatro Apaes no Rio Grande do Sul e Marau irá realizar a terceira capacitação para uma clínica particular.


A Palestra


No turno da tarde, o Encontro contou com a palestra da pedagoga e terapeuta snoezelen da Associação Mantenedora do Centro Integrado de Prevenção (AMCIP) de Curitiba, Jessica Rocha, que palestrou sobre a sala negra, passando uma definição do local, os benefícios da sala, as possibilidades de estímulo, os recursos a serem utilizados, o perfil dos pacientes, a inserção do paciente no ambiente, adaptações possíveis, recursos mais acessíveis, ideias de produções de materiais, entre outros.


Após o bate-papo foi feira uma mesa redonda para conversa e discussão de casos, oferecendo possibilidades de recursos para cada pessoa. “Como as profissionais que atuam no ambiente snoezelen estão sentindo dificuldades de utilizar a sala negra, fizemos o debate a fim de ampliar o repertório de estratégias para atuar na sala. Com essa troca de conhecimento e ideia é criar atendimentos mais criativos e inovadores”, diz.


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