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Alegria envolve comunidade no Dia da Síndrome de Down

Na manhã dessa quinta-feira (21) alunos, usuários e professores da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) celebraram o Dia Internacional da Síndrome de Down no centro de Lajeado. Estiveram na rua Júlio de Castilhos, esquina Alberto Torres para uma “Blitz do Bem”, acompanhados dos professores e do grupo de voluntários dos Doadores da Alegria. Juntos, expuseram a faixa na sinaleira, entregaram jornais da instituição, distribuíram abraços e lembraram a comunidade a importância que tem a data.


Para a diretora da Apae, Ana Paula Müller, muitas vezes é a Síndrome de Down, que representa a deficiência de um modo geral. “As características físicas e anatômicas são muito peculiares”. Ana afirma que a ação organizada para comemorar o dia da Síndrome de Down busca comemorar e divulgar o potencial destas pessoas e todas as possibilidades de acesso e conquistas ao longo da vida”.


Segundo Ana Paula, as experiências na Apae de Lajeado comprovam a necessidade de estímulos em todas as áreas. “Existe muito investimento pedagógico, familiares bem orientados e principalmente profissionais sérios e comprometidos, que acreditam e apostam, sem poupar esforços, para que cada um atinja de forma plena, o máximo”.


A usuária do Grupo de Convivência da instituição, Cíntia dos Santos de 34 anos tem síndrome de down e adorou auxiliar na ação. “Gostei da alegria das palhaças, de entregar folhetos e abraços. E sei que é meu dia. Minha mãe sempre diz que sou única”, diz.


Abordada pela ação, a professora aposentada Selma Cardoso (73) acredita que todas as ações de conscientização que envolvem pessoas com deficiência e saúde são bem-vindas. “Lamento que muitos não têm respeito por essas crianças, jovens e adultos. É preciso e importante mostrar o trabalho realizado na Apae”, afirma.


Feliz com a realização de mais uma Blitz do Bem, a coordenadora pedagógica Tamara Dresch acredita que só de ver o rosto de felicidade dos alunos e usuários ao ir para a rua e interagir com a comunidade, já ganhou o dia. “Essa foi a primeira ação que tivemos a parceria dos Doadores da Alegria e organizamos para que as palhaças pudessem auxiliá-los a interagir e perder a vergonha”, conta a coordenadora, que já convida a comunidade para se vestir de azul e participar no dia 2 de abril da Caminhada de Conscientização do Autismo a partir das 9h30min com saída da Júlio de Castilhos, esquina Banco do Brasil.


Parceria do Bem


As voluntárias do grupo Doadores da Alegria estiveram auxiliando a Apae na ação. Com o personagem de “Doutora Jujuba palhaça meio ceguinha”, Vanessa Bianchetti também faz parte do grupo. Ela tem apenas 10% da visão e conta que se adaptou, pois nunca enxergou bem. “Fiquei sabendo do grupo de voluntárias quando estava cuidando meu dindo no hospital. Queria fazer algo no tempo livre e elas me ajudam muito. O tenente Gilberto também apoiou minha chegada no grupo e hoje faço parte dessa família”, diz.


Vanessa destaca que o problema dela é muito pequeno perto de tantos que já viu e por isso admira os alunos e usuários da Apae, que estão sempre alegres. “Fico impressionada que estão sempre felizes e quero um dia chegar lá. Hoje não fomos nós que levamos a alegria, foram eles que fizeram meu dia ainda mais feliz. O abraço que recebi deles foi maravilhoso”.


Para Lovani Purper que faz parte do grupo desde maio do ano passado, ver o sorriso das pessoas com deficiência nesse dia não tem preço. “Os olhos deles chegaram a brilhar com tudo o que vivenciaram. Para nós a ação faz lembrar o quanto eles precisam e merecem atenção. Nos divertimos muito juntos”. A voluntária conta que realizam ações em hospitais, abrigos, casas de passagem e outros locais.


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